Em um mundo onde a competição é cada vez mais acirrada, muitas empresas ficam presas em um “oceano vermelho”, disputando margens em mercados saturados. A Estratégia do Oceano Azul, desenvolvida por W. Chan Kim e Renée Mauborgne, propõe uma mudança radical: criar novos espaços de mercado inexplorados, onde a concorrência é irrelevante.
Essa abordagem desafia o pensamento tradicional de que é necessário vencer a concorrência para prosperar. Em vez disso, propõe inovar em valor, entregando diferenciais que sejam simultaneamente relevantes para os clientes e difíceis de replicar. Na prática, isso significa repensar a proposta de valor, explorar demandas negligenciadas e desenvolver modelos de negócio que rompam com as fronteiras tradicionais da indústria.
Aplicar essa estratégia exige ferramentas robustas de planejamento, como a Curva de Valor e a Matriz ERRC (Eliminar, Reduzir, Elevar e Criar), que ajudam as organizações a identificar o que realmente importa para o cliente. Mais do que uma teoria elegante, trata-se de um guia prático para identificar lacunas no mercado e desenvolver soluções ousadas.
Na Setec, integramos a Estratégia do Oceano Azul ao nosso framework de Planejamento Estratégico. Utilizamos workshops com Canvas de Posicionamento, análise de concorrência e co-criação com stakeholders para construir estratégias que ampliem o espaço de atuação das empresas. Nosso diferencial está em transformar diagnóstico em execução, com metas claras, monitoramento estruturado e um ciclo contínuo de aprendizagem e ajuste.
Empresas que adotam essa visão estratégica conseguem sair do ciclo da guerra de preços e crescer com mais margem, propósito e diferenciação. O caso a seguir mostra como o Banco Inter aplicou esse conceito na prática e os resultados que colheu.